NÃO DESISTA DOS SEUS SONHOS
- Texto: Gênesis 37-45
Introdução: A TRAJETÓRIA DE UM CAMPEÃO - O nome de José em
hebraico Yoseph, significa que Ele (Deus) adiciona (filhos). Primeiro filho de
Raquel (Gn 30.24) e o preferido do pai Jacó. Depois de vendido como escravo
pelos irmãos para o Egito, foi injustamente acusado e posteriormente elevado ao
posto de governador. Foi instrumento de Deus para a preservação da vida do seu
povo. Morreu aos 110 anos e foi embalsamado segundo o costume dos egípcios.
Teve dois filhos Efraim e Manassés, cujas tribos também são conhecidas por
"casa de José". Recebeu a benção de Jacó (Gn 49.22-26) e Moisés (Dt
33.13-16).
I) OS
CAMINHOS PELOS QUAIS JOSÉ PASSOU:
1. Da casa do pai à cisterna (Gn.
37:1-24),
2. Da cisterna ao mercado de
escravos (Gn. 37:24-28),
3. Do mercado de escravos ao
serviço na casa de Potifar (Gn. 37:28-36),
4. Do escravo livre ao escravo e
prisioneiro (Gn. 39:1-20)
5. De prisioneiro à governador (Gn
40:1-41:41).
II) LIÇÕES QUE
APRENDEMOS COM JOSÉ...
1. Não existe terreno estéril
quando é Deus quem planta.
(1) Plantado na casa de Potifar
(2) Plantado no cárcere
(3) Plantado no Palácio
2. Não é o ambiente que faz a
pessoa, mas a pessoa cheia do Espírito Santo que faz o ambiente.
(1) Vendo Potifar que o Senhor era
com Ele... No trabalho, na escola, na sociedade, o mundo precisa ver marcas de
Deus em nós (Gn. 39:3).
(2) Influenciando e não sendo
influenciado (Gn. 39:7,8).
(3) A expectativa de Deus a nosso
respeito no mundo. José sabia que Deus esperava muito dele (Gn. 39:9).
3. Não basta sonhar (Gn. 37:19), é
preciso não desistir dos sonhos.
Entre sonhar e a realização deste sonho, existem caminhos de provas a
serem percorridos, onde etapas não podem ser queimadas. Caminhos pelos quais
José passou:
(1) Ele passou pelo caminho da
perseguição dentro da própria casa. (Os maiores desafios são os enfrentados
dentro da própria casa Gn 37:8)
(2) Ele passou pelo caminho da traição
em família. (Foi tratado como coisa Gn. 37:27)
(3) Ele passou pelo caminho da
tentação no trabalho. (no melhor momento de sua vida na casa de Potifar,
enfrentou a mais perigosa armadilha do diabo Gn. 39:7)
(4) Ele passou pelo caminho da
calúnia. (Foi para o cárcere sem dever Gn. 39:14)
(5) Ele passou pelo caminho da
ingratidão (Foi esquecido pelo amigo Gn. 40:32).
4. Como dar fruto onde Deus
plantar, influenciar e não ser influenciado e vencer provas sem queimar etapas.
1º - Não desista dos seus
sonhos.
Determinação e persistência são as marcas dos campeões. José não desistiu, mas
lutou até o fim.
2º - Viva acima da
mediocridade, não aceite ser nivelado por baixo. Onde José chegava, era posto
em lugar de excelência: na casa de Potifar como mordomo-mor (chefe dos
escravos, no meio dos escravos), no cárcere, teve a confiança do carcereiro
(chefe dos presos, mesmo no presídio).
3º - viva de tal forma que seus
caluniadores e críticos passem por mentirosos. Certamente, Potifar não
acreditou em sua mulher. Julgou José apenas para manter sua imagem pública. Se
realmente ele tivesse acreditado teria mandado matá-lo, o costume normal da
época.
4º- Não negocie princípios,
honre o nome de Deus e Deus o honrará. José estava numa excelente posição
na casa de Potifar. Era administrador de tudo o que ele possuía e ainda podia
ter a chance de se deitar com a própria mulher dele (deveria ser linda, já que
os comandantes tinham direito de escolherem as mulheres que desejavam). Porém
não negociou os princípios de Deus que tinha no coração.
5º - Não aceite o ódio
definitivo e fatal. José foi odiado em casa, mas Deus mudou a sua história, e aqueles que o
odiaram, se reconciliaram e foram recebidos com amor. Deus tem poder para mudar
vidas!
6º- Não desperdice, não brinque
com as oportunidades que Deus lhe dá. Na prisão, José aproveitou a
oportunidade da saída do mordomo de faraó e pediu que se lembrasse dele. Quando
faraó ofereceu um alto cargo a José, ele não vacilou.
7º- nunca se esqueça, Deus está
no controle (Gn. 50:20). José entendeu que em toda a sua trajetória de vida, estavam às mãos de
Deus lhe dirigindo.
8º - mantenha o coração
protegido com a graça do perdão (Gn. 50:17-21).
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